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Gabriel Diniz Tavares Gabriel Diniz Tavares Author
Title: [REVIEW] CSI - S15E08: RUBBERY HOMICIDE
Author: Gabriel Diniz Tavares
Rating 5 of 5 Des:
Bem vindos ao mundo das Rubber Dolls . Quando vi a sinopse e o vídeo promocional do episódio dessa semana confesso que já imaginava ...

Bem vindos ao mundo das Rubber Dolls.

Quando vi a sinopse e o vídeo promocional do episódio dessa semana confesso que já imaginava algo diferente, como vimos nessa mesma temporada, no quarto episódio. Mas ao assistir, percebi que não era apenas diferente. Era mais bizarro imaginei. Mas não só por conta dos homens que se travestiam em bonecas humanas, e sim por todo o enredo do episódio, desde as bonecas até as teorias e histórias que surgiram ao decorrer da investigação.

Antes de tudo, os primeiros 30 segundos do episódio foram excelentes. Diferentemente do que vinha acontecendo até agora, temos aquele momento de suspense, em que vimos, aparentemente, uma mulher normal andando na rua. O problema é que todos que olham pra ela mudam instantaneamente seu semblante para um de susto, medo e repúdio. O grande ‘tchan’ é quando descobrimos o porquê, assim que o rosto da ‘’mulher’’ surge no ônibus.

Somos levados até o mundo das bonecas de borracha, em um episódio fora dos padrões de CSI. Aquela marca de sangue que aparentemente parecia com um rosto foi o primeiro indício de que aquele ali não era um caso normal, porque não tem como um rosto deixar aquela marca (a não ser que seja totalmente esmagado contra o chão), pois nosso rosto não é totalmente plano.



A cena em que Russell está na oficina das bonecas foi ótima. Já de inicio temos o homem tentando vestir a roupa de borracha que não cabia e então surge D.B. e a Srta. Goff logo vai lhe falando os preços e explicando tudo que ele precisaria saber. As caras que ele fez nessas cenas foram as mais cômicas do episódio e foi engraçado ver Russell tentando se explicar.

Outro grande auge do episódio foi a festa das bonecas. O bom de um episódio diferente como esse é que vemos um lado oposto da nossa vida cotidiana. Vamos a festas, nos divertimos de um jeito que, para nós, é normal, mas não imaginamos que haja coisas assim. Não tenho nada contra, mas querendo ou não, isso é um tabu, e há também um preconceito contra essas pessoas que se vestem assim, o que é bem demonstrado quando o homem agarra uma das bonecas a força e diz ‘’You know what it makes me? Sick. You perverts disgust me.’’ (Você sabe o quê isso me faz? Mal. Vocês, perversos, me fazem nojo).

Como eu disse lá nas primeiras linhas, esse episódio não foi apenas bizarro por conta do tema central, mas também pela história da família da verdadeira Charlene. Inicialmente eu até pensei que essa poderia ser apenas mais uma família normal, mas quando vi ali o viúvo, o filho e a filha juntos, percebi que eles tinham alguma coisa a ver com a morte de Nelson.  

E pensei certo: ali naquela família todos tiveram alguma coisa a ver com a morte de Nelson. Quando Russel liga os pontos, descobrimos que na verdade era Stan, o viúvo de Charlene, que primeiro se vestia com aquela boneca. Logo de primeira, acho que ninguém percebeu o quanto ele era obcecado pela esposa, ao ponto de se vestir e usar uma fantasia feita com as mesmas feições da mulher. Jonah parecia que se autodenominava o culpado, pois não estava nem um pouco contente com a policia em sua casa, e acabou descobrindo sobre a obsessão do pai e em vez de conversar com ele, decidiu que o tiraria o do comando da empresa. E April era a assassina. 

Do modo que o episódio escrito, fomos levados a pensar que o assassino era uma das bonecas de borracha, devido a rivalidade entre elas. Mas ao decorrer das cenas, percebemos que na verdade aqueles ali são apenas pessoas que querem se divertir de um modo diferente e poder viver a vida como querem. Isso significa muito, porque na sociedade que vivemos hoje, a maioria das pessoas quer parecer perfeita para o outro, se maquiando, vestindo roupas vulgares apenas pra chamar atenção, se privando do direito de ser do jeito que realmente gostaria de ser, apenas para agradar a uma pessoa ou grupo em especial.



No fim das contas, a verdadeira culpada era a filha de Charlene. A decepção em descobrir que a obsessão do pai pela mãe o fez se afastar de seu aniversário de 30 anos e a raiva que ela tinha pela mãe se juntaram e a levaram a querer matar o pai. Só que na verdade, a ganância de Nelson em querer ser a rainha do baile o fez roubar a fantasia de Charlene, e assim April o assassinou em vez de assassinar o pai.

Como uma avaliação final, esse foi um ótimo episodio, muito melhor do que eu esperava. E ainda por cima tivemos um lindo momento Morganders. Pena que foi tão pouco. Mas esperanças de um shipper nunca acabam! Até o próximo episódio.

PS 1: Sara ficou meio sumida nesse episódio.
PS 2: Por favor escritores: Quando falarem que um momento Morganders vai acontecer, não usem ‘’ENORME’’ antes da palavra momento e não nos crie tanta esperança assim, só para um PEQUENO momento Morganders.
PS 3: No momento em que aquela boneca corre e o no momento que Russell pede para uma outra tirar a máscara, eu pensei que sairia dali alguém que já era conhecido pelos CSIs. Tipo o Henry. Ou até o Hodges mesmo.

PROMO DO PRÓXIMO EPISÓDIO:

06 Dez 2014

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