Mais perdido que tampa de caneta bic.
Diferentes dos episódios anteriores, A to Z deu uma rebolada e trouxe humor, drama e fofura juntos em um plot só, não em plots separados como de costume. O episódio foi unicamente focado em Andrew, o que ao meu ver, foi uma das melhores decisões tomadas até o momento.
A princípio de tudo, Andrew percebe através de Stu que Zelda o tem controlado excessivamente e ele estava agindo muito bem com tudo isso, então o Andrew resolveu tomar uma atitude, mas aí percebeu que toda a vida dele foi baseada em decisões que os outros o obrigaram a fazer. Resumindo, o Andrew é tipo a Rachel de Friends: Uma mosca morta. Faz tudo o que você quiser sem nem pestanejar.
Zelda, por outro lado, estava se doendo com o fato de ser altamente controladora, e começou a brigar com Stu para descobrir quem estava certo sobre o que Andrew deveria ou não fazer da vida. Não sou muito fã desse tipo de coisa, até porque, cada um deve escolher seus próprios caminhos e tudo o que esses dois estavam fazendo era atrapalhar ainda mais a consciência do pobre do Andrew que não tinha noção da vida. O homem tinha sido rebaixado no emprego, percebido que foi uma mosca morta por quase trinta anos e ainda teve que ouvir mimimi da namorada e do melhor amigo. Ô dó.
O que mais me surpreendeu - e provavelmente à vocês também - foi o fato de que entre todas as pessoas na face da Terra, a única que deu um conselho realmente produtivo para Andrew foi a louca sem mente própria da Stephie. Acho que é como aquele ditado: "É preciso de um para conhecer o outro", e como, neste aspecto, Stephie e Andrew passaram pelas mesmas coisas, até que fez sentido tudo o que a maluca falou. Andy resolveu seguir o conselho de Stephie e foi atrás de algo em que ele é bom: Subir escadas (WTF?!). Adorei vê-lo se acabando quase no final da corrida e Zelda e Stu zoando ele lá de baixo por ter escolhido isso como hobby. Pô, não poderia ter sido pintura, literatura, música? Sei lá...