No caso do episódio, temos o assassinato de um filho de um
saxofonista de jazz, que apareceu queimado dentro do carro. E a primeira coisa
que vou falar desse episodio: trilha sonora impecável e maravilhosa. Gente,
jazz. Um dos melhores ritmos pra mim em relação a música.
Acho que nunca superarei essa trilha sonora junto com as
relações dos personagens nesse episódio. Foi tudo tão bem colocado, tão bom,
tão perfeitinho dentro da história, que você só não se esquece do assassinato
pelo motivo da musica central ser o fator principal da morte. A história do
episódio ocorre em torno do filho desse saxofonista tentando achar provas (e
ele consegue) de que seu pai foi o verdadeiro compositor da musica 6 AM, que foi
composta para homenagear a filha do saxofonista.
A partir dai, a investigação corre em torno de achar essa
prova e achar o assassino. E eu não diria mesmo quem era o assassino,
desconfiei de tudo e de todos, menos do verdadeiro assassino. Agora, sério, pra
mim só foi um adendo esse assassinato. Achei muito melhor a historia paralela
correndo em relação a música, com o Henry achando que esse estilo musical era
só zoada para os ouvidos, sem melodia e nem letra. Muito engraçado, velho.
E a relação do Abbe com o Henry é muito divinamente boa, o
primeiro ama jazz e desde criança sabe tocar piano, com o Henry ensinando, mas
achava chato. Sorte dele que um vizinho sabia tocar jazz divinamente e se
apresentava em bares e etc., e ensinou o Abbe pedindo para o Henry deixar
fluir, pois “tem que se sentir a musica”.
De fato, concordo com esse vizinho dele, a musica tem que ser sentida, pq fala de sentimentos. Sim, minha playlist define muito quem eu sou, sem contar metade das minhas outras pastas, e isso porque quase não saio da própria playlist, que é relativamente grande, e só aumenta com indicações de algumas amigas minhas.
E a relação do Abbe e do Henry, os flashbacks e tudo o mais: só melhoram. É amor demais isso cara. Outra coisa boa desse episodio: se descobre muito sobre a chefe da Jo. Gente, eu to amando a personagem, e nesse episodio ela tava fantástica. Uma coisa que esse episodio me ensinou: quando eu falo de uma coisa que eu amo, eu super me empolgo (Abbe, juro que te entendo na frase do "Eles são grandes, titãs!"), e a pessoa que as vezes ouve fica com cara de "Ok, nice, quando você vai parar de falar pra gente mudar de assunto?", e principalmente quando é sobre algo que a pessoa não curte.
O bom é que na maioria dos assuntos que curto, eu tenho amigos que se empolgam tanto quanto eu. Então já vale. O negocio com o Henry foi que ele teve que aprender ao longo do episodio sobre isso, aprender a abrir o próprio mundo para novas experiências.