O desespero em tirar o Mills da sombra.
Depois desse episódio, fiquei me perguntando se os roteiristas não acham que mataram o personagem errado. É incrível como o Mills anda apagado nessa temporada e como nenhum plot parece ser suficiente para fazer com que o público crie identificação com o paramédico. A intenção quando mataram a Shay era, além de impactar, refletir esse acontecimento na brigada 51, especificamente nas pessoas mais próximas da paramédica, que eram Severide e Gabby. O problema é que nenhuma trama empolgante e bem construída surgiu desse fato. Perdemos uma Leslie que rendia bons plots e era carismática e ficamos com um Peter indiferente.
Para piorar, ainda colocaram o paramédico no meio da relação do Casey com a Dawson. Sério, qual a necessidade? É querer criar um drama absolutamente dispensável. O casal principal já está passando por conflitos com relação ao trabalho, não tem porque reviver a relação da Gabby com o Mills.
Ainda sobre o Peter, esse plot dele com o mafioso de Chicago me deu preguiça. Eu não consigo nem ficar aflita com a possibilidade dele ser morto. Atribuo essa falta de importância a forma com que construíram o personagem. As tramas do Mills sempre foram muito arrastadas e os roteiristas não tomaram cuidado de criar um personagem com o qual o público sentisse empatia. Sinceramente, não sei o que mais vão fazer para tentar tirar o Peter do limbo.
Sobre a postura da Gabby no trabalho, tive que concordar com o Casey. Eu sei que a bombeira quer mostrar serviço e provar que está no seu lugar, mas existe uma hierarquia e ela precisa ser respeitada. Para fazer as coisas darem certo e os resgates serem bem sucedidos, o batalhão precisa exercitar a comunicação. O diálogo sempre foi o ponto forte dos bombeiros e a Dawson precisa entender isso. Por outro lado, se o Matt quer que o noivado dê certo, ele tem sim que conversar em casa com a Gabby sobre o ocorrido. Os dois estão interpretando dois papéis, um como casal e outro como tenente e cadete. Para que a relação não se desgaste, eles terão que encontrar um jeito para que tanto a vida pessoal como a profissional estejam em harmonia.
A trama para tirar o Severide da sua bolha de luto foi fraca. Com um pouquinho de boa vontade, dava para conectá-lo com outros personagens que já sofreram perdas, como o Casey, Dawson e Boden. O próprio Kelly já passou por isso lá no piloto da série, quando o Andy morreu. Havia várias formas para o Seve lidar com a morte da Shay, optaram pela pior e como se não bastasse, colocaram um romance no meio. No fim, acabou que a Brittany não era nenhuma louca, só não sabia como encarar a morte da sua irmã e encontrou no bombeiro um escape. Ainda bem que esse plot terminou e a moça já foi embora.
PS: Mouch é muito coração bom, dá vontade de apertar. Gargalhei com a Trudy aparecendo no jantar.
PS: Já estou shippando Joe e Sylvie.
PS: Dick Wolf já pode providenciar Chicago Med.
E vocês, o que acharam do episódio?
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