"Thank him and say goodbye. I order you as your queen. Show your gratitude and then grant me your silence."
Essa é a postura que a Rainha da França deve ter. Deve ser forte, administrar o caos e impor as suas decisões, por mais que esteja com medo e com o futuro incerto. A Peste Negra deixou o episódio muito interessante e foi essencial para organizar muitos dos plots desse início de temporada. A doença veio e preparou o terreno para alguns episódios, gostei desse método. Apenas não concordei com uma morte, a da garota ruiva.
Ok que a peste matou quem não era mais necessário, como o menino Pascal, mas agora nem imagino o que irão fazer para deixar a história da Greer interessante. Logo agora que eu havia gostado da declaração dela - "Não me teste dessa maneira porque vou falhar". E por falar no Pascal...tudo bem, muito inoportuno para Bash e Kenna se tornarem guardiões assim do nada, mas foi um pouco cruel matar o menino dessa forma, não? Confesso que me emocionei com a conversa na porta estilo Anna e Elsa, mas dei risada quando o Bash chegou e não deu a mínima, o que importava era que ambos estavam bem super sensível.
O modo como demonstraram a transmissão foi o que deu o clima de suspense, todos trancafiados, temendo o contato. Essa agonia foi responsável por alguns dos momentos em que fiquei mais nervosa, por exemplo, quando Kenna foi desacatada e ficou imóvel, como eu torci para que ela não fizesse o que eu estava doida pra fazer naquele momento, dar um tapa na cara daquele sujeito! Bom que ela resistiu, mas seu marido não teve a mesma sorte e acabou abraçando a mulher infectada, cheguei a ficar com medo, mas depois pensei que ele deve ter algo que o protege, como o Nostradamus (#voltabarba).
"Como realeza sua posição é lhe dada por nascimento ou casamento, mas seu poder vem dos nobres."
E daí? Mary foi outra que superou as coisas rapidamente e não deu ouvido aos conselhos sobre o que uma rainha deve fazer. Falou com todas as letras que ela é uma rainha e por isso mesmo não é obrigada a fazer nada daquilo que não quer. Ela ouviu Catherine, fez sua escolha, passou a perna na rainha-mãe, teve que suportar a morte de diversos inocentes por causa de um homem infeliz e lidou com ele da forma mais adequada. Imagina só, matar várias pessoas que haviam conseguido escapar da Peste. Mais que merecido essa pessoa ter um fim angustiante. Onde já se viu pensar que pode sair fazendo chantagem em meio a uma epidemia e sair ileso?
No entanto o troféu pamonha do ano vai para o Bash. Eles precisavam fazer um momento tão clichê como aquele? As histórias do primo dele, do barco e da garota que ficou sozinha no mundo estavam bem legais, mas é claro que ele não ia deportar a Lola e o filho e fazer todos os fãs felizes. Não, eles tinham que primeiro criar momentos de negação, raiva, barganha..(é luto por acaso?) para então, do nada, mostrar o momento em que o pai segura seu filho pela primeira vez e desenvolve um amor incondicional. Então ele aceita tudo e fala que é ele que manda e pode desfazer e refazer os planos e a vida de todo mundo quantas vezes quiser. Claro, ele é o Rei da França e ela é apenas a mãe da criança.
P.S.: Muitos momentos creepys nesse episódio, mas o mais estranho foi o da garotinha. Personagens assim sempre são assustadores, por isso mesmo gostaria que ela aparecesse novamente.
PROMO DO PRÓXIMO EPISÓDIO: