S01E05 – THE PUGILIST BREAK
Bom, primeiro quero me desculpar por não ter feito a review semana passada e está entregando uma dupla, mas eu tenho um motivo: vida universitária tá me consumindo horrores, não estava conseguindo dá conta dessa vida de seriadora que amo tanto. Mas enfim, consegui me organizar. Vamos aos episódios.
O episodio traz o caso de um ex-viciado em drogas
assassinado, que se tornou um ativista do bairro perigoso onde mora, que tenta
recuperar jovens através de um centro comunitário. O episodio trouxe uma coisa boa: a discussão sobre a
evolução humana e tecnológica, aquela certeza de que com o futuro vem coisa
melhor, só que nem sempre é assim. As coisas mudam, sim, mas de alguma maneira,
a historia se repete em algum momento, as pessoas cometem os mesmo erros de
gerações passadas.
E o caso trouxe essa questão a tona: uma pessoa que mudou
sua vida ao receber uma rasteira, resolve ajudar outras crianças a não seguir o
mesmo caminho em um bairro que tem tudo para leva-las ao caminho das drogas e
violência. Só que tem sempre alguém maior, que quer por tudo um espaço nesse
bairro, justamente o do centro recreativo, para construir um prédio fechado para
a classe alta, que irá abarcar tanto o centro, quanto um parque para as
crianças da comunidade, construído pela empresa que quer destruir o centro.

Assim, a vitima tentou lutar contra, alertando toda a
comunidade sobre o cara que queria tirar o que de mais importante tinha ali no
bairro para tirar as crianças das ruas e das drogas, e acaba sendo assassinado,
e o que dá a entender de primeira, é que foi a mando do dono da empresa. Mas ao
decorrer do caso, acabam descobrindo que foi outra pessoa, e tentou encobrir os
rastros de uma forma um tanto quanto inteligente, com direito até a celular da
vitima enterrado em algum tipo de borracha pro solo (não entendi bem o que
era), de uma obra da tal empresa de construção. Falar nessa cena, eu ri muito
quando o Henry simplesmente tira o sapato e vai sentir ali, o celular vibrando.
A cara da Jo pro funcionário é tipo “Já é normal isso ai, releva”. Posso com
eles dois não, com a confiança que ela já deposita nele.
O que eu achei mais legal do episodio foi o fato de que por
mais que boa parte das pessoas nunca note o que você quer fazer pelo mundo, as
que você marcou nunca iram esquecer, e querem mudar, sair daquela vida. Como o
garoto que foi testemunha do crime da vitima. Ele tinha medo de que o assassino
viesse atrás dele, e não o culpo né, ele só tem 9 anos. Achei lindo o sorriso
do Henry ao ver o menino lutando e se empenhando para ter essa vida melhor.
S01E06 – THE FRUSTRATING THING ABOUT PSYCHOPATHS
Já no caso dessa semana, temos um caso em que uma jovem
prostituta é assassinada, e seu coração entregue a policia. E quando seu corpo
é achado, os detalhes precisos são idênticos ao do famoso assassino que matou
diversas prostitutas nas ruas de Londres em 1880: Jack, o Estripador.
Dai já me conquistou de um jeito imediato, pq eu amo esses
casos de psicopatas antigos, principalmente dos que nunca acharam o assassino,
é interessante demais ver como as pistas surgiam e sumiam ao longo do tempo, já
que não conseguiam ligar ao assassino, e em como hoje é mais pratico, e difícil
um caso como esse ficar sem solução, principalmente pq o assassino muita das
vezes acaba cometendo um erro.
E, com isso, a serie
voltou a resgatar o plot inicial apresentado nos 2 primeiros episódios: voltar
com o vilão que tem a mesma condição do nosso legista. E assumo que estava
sentindo uma falta absurda dessa historia. E parece que nosso outro amigo está
intimamente ligado com o caso de Londres, já que ele estava lá, acompanhando o
Henry fazer seu trabalho.
E ao passo que a investigação continua, as pistas vão
surgindo, e o tal Adam (o Henry chama o cara assim, não lembro em que momento
ele fala o nome, ou primeiro nome, sei lá), dá a pistar maior, de que esse
crime copiado não foi o único, e o médico deixou outra pista para trás: uma
dália negra, que indica qual o próximo crime a ser copiado pelo psicopata, no
qual as vitimas do caso antigo tinham a boca rasgada, o corpo partido ao meio e
outros detalhes. E assim vai seguindo, a cada corpo, uma pista para o próximo.
E nesse vai e vem de pistas, e com um suspeito já em pauta,
o qual escrever grafic’s novels sobre esses assassinos antigos, e com extensos
detalhes das mortes, eles conseguem chegar em mais um, e esse, me desculpem a
palavra, é um baita de um fdp, garoto que se acha o foda, e eu senti a raiva
escorrendo da Jo. Quase entrei na cena pra meter a mão no dito cujo.
E cara, pegando esse suspeito, outro plot twist doido: foi
uma pessoa totalmente inesperada o assassino. E sobre esse final: o Adam é de
fato uma pessoa extremamente fria, que nem se importa de matar alguém (mesmo
que, e foca aqui, imortal), para que não revelem ainda o segredo dos dois, pois
o Henry estava esfaqueado e com umas costelas quebradas e preste a morrer perto da Jo, o Adam não poderia continuar ameaçando e nem instigando o médico.
Eu gostei mesmo desse caso do 06, me animou demais, não no
sentindo dos psicopatas, mas em ver que ainda existe gente doentia o suficiente
e pior, que copia essas mortes nos mínimos detalhes e sente tanto prazer em matar,
por um espetáculo as vezes, para se vangloriar com a policia, dizendo “vocês
vão demorar a me achar, tentem.”
Mas “todos temos a capacidade de matar, a questão é: como
lidaremos com isso depois.” E, a Jo tinha tirado a vida de alguém, mesmo que tenha
sido de um assassino, e isso deixa marcas, como bem disse a chefe dela. E achei
super fofo do Henry conforta-la, dizendo aquelas coisas fofas, que enquanto ela tivesse sentindo a parte ruim de tirar a vida de alguém, é simplesmente normal, e ela deveria se preocupar quando não sentisse mais nada. Ain meudels, eu não posso com esses dois. Dá
não, fofura escorre.