Ai... ai... esse triangulo amoroso da Mary não ata nem desata. Tudo bem que eu fiquei feliz de ela ter dado uma desistida do Gillingham, mas ta na hora de dar uma resolvida nesse caso. Foi interessante perceber que os desfiles de moda atuais continuam tão excêntricos quanto os de 90 anos atrás. E Charles Blake garantiu seu lugar como shipp preferido da Mary após essa cena. Ele se mostrou mais leve e descontraído, e o que dizer da ironia dele de apresentar a a ex-noiva do Gillingham para a Mary. Enquanto uns eu passo a gostar mais a cada episódio o outro fica mais chato. Acho que ela não tem um pretendente tão chato e obsessivo desde o Richard Carlisle, interpretado pelo Ian Glen, o Jorah de GoT, que não sai da friendzone nem nas participações especiais que ele faz.
Enquanto alguns relacionamentos florescem, outros entram em crise. Acho que o final do casamento do Shrimpie com a Susan era questão de tempo, aquela mulher é terrível! Ela e a O'Brien se merecem. Mas um outro casamento parece caminhar para o seu fim. Robert nunca foi um personagem muito carismático, e por várias vezes ele e Cora discordaram no pensamento. Porem com o tempo foi passando, essas pequenas discordâncias foram acumulando, e um clima ruim se instalou entre eles. É palpável que ela não aguenta mais ser colocada de fora das decisões, e isso era um sentimento não só dela mas de muitas mulheres durante os anos de 1920. Tudo só piorou com a discussão e a ceninha que o Conde fez quando pressionado pela professorinha, "namorada" do Tom. E falando no Tom, esse está sofrendo com uma baita de uma dúvida. Ele terá que mais cedo ou mais tarde escolher um lado, e espero que ele escolha ficar em Downton.
Outra que sofre, é a Maria do Bairro... digo, é a Edith. Essa moça ultimamente é só desgraça. Acontece sempre a mesma polêmica, a mãe da o filho para uma família cuidar, mas depois quer ela de volta. É impossível, uma mãe sempre será uma mãe e sempre amará o seu filho. Seja ela do andar de cima, ou do andar de baixo (vide Ethel). Amei a relação que eles fizeram com a morte do Michael a tentativa de revolução de Hitler e os Camisas Pardas. Aliás, sempre amo as pequenas referencias que os personagens fazem a eventos históricos importantíssimos, e o pequeno valor que eles dão para eles, como se fossem apenas fatos, onde não se sabe o que irá gerar no futuro.
No andar de baixo tudo ficou relativamente calmo. Eu digo relativamente, porque quase ocorreu uma Revolução Gloriosa nas palavras da Sra. Patmore. Ela andava muito abalada por causa do sobrinho, e fiquei feliz que a Daisy tenha se oferecido para escrever uma carta por ela ao Ministério da Guerra. Daisy aliás está se desenvolvendo intelectualmente muito bem, finalmente aquela garota assustada está se tornando uma mulher de opinião. Essa doença do Thomas está muito misteriosa. Primeiro era o pai dele quem estava doente, porem depois descobrimos através da Baxter, que era ele quem estava doente. Varias teorias surgiram: ele estaria tentando se curar de sífilis, aids e até de sua homosexualidade. Eu não sei qual teoria seria a mais certa, irei pagar para ver. Outra situação que eu irei pagar para ver é a resolução do caso da morte do Sr. Green. Agora até a Anna virou suspeita, é claro que não foi ela, mas nunca se sabe. Logo, logo a policia chega ao Bates, e eu espero que não tenha sido ele realmente.
Audiência do Episódio:
Reino Unido: 10.245 milhões de domicílios.