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Title: [REVIEW] TRUE BLOOD – S07E02: I FOUND YOU
Author: Felipe Lima
Rating 5 of 5 Des:
Pois é, enquanto Manuel Carlos se embanana todo para conseguir criar um beijinho sem sal entre duas mulheres, True Blood nos brinda, lo...

Pois é, enquanto Manuel Carlos se embanana todo para conseguir criar um beijinho sem sal entre duas mulheres, True Blood nos brinda, logo nos primeiros minutos do episódio, com uma completamente inesperada sequência amorosa/sexual entre Jason e Eric Northman. Eu sei que a comparação é rasa e a discussão é muito mais ampla, mas, trocando em miúdos, esse foi o primeiro comentário que me veio à cabeça quando assisti.

Dito isso, resta pouco, muito pouco, a dizer. Sem exageros, o segundo episódio daquela que deveria ser a temporada derradeira, não só por ser a última, mas por ser a que tem a chance de amarrar todas as pontas soltas em seis anos de enredo (e não foram poucas), simplesmente não nos trouxe nada de realmente novo, nada de conflito, nada que nos faça perder o fôlego, nada que nos faça esperar ansiosamente pelo domingo que vem.

Mas, para não dizer que não falei das flores e para que eu não seja demitido ao resolver encerrar o review por aqui mesmo, vamos elencar o que houve nesse episódio:

1. Ok, para se fazer um pouco de justiça, a única coisa no episódio que nos chama a atenção e faz com que tenhamos um mínimo de interesse no que vem aí foi o reencontro de Pam e Eric, aos 48 do segundo tempo, dando a entender que ele está infectado também. Ponto final.

2. Ô populaçãozinha mais sem personalidade essa de Bon Temps, hein? Em questão de minutos, após um discursinho besta e muito pouco inspirador de um líder algo fajuto, todos resolver se rebelar contra o prefeito e o xerife. E destroem o Merlotte’s. Sem mais nem menos. 

3. Bobeira sem tamanho essa entre a Tara e Lettie Mãe, hein? Leva-nos do nada ao lugar nenhum. Tudo bem que essa experiência transcendental da mãe pode ser usada para algo útil no futuro, mas por enquanto, fica claro que não passa de encheção de linguiça.

4. Sinceramente, não precisávamos ter perdido todo aquele tempo na incursão de Sookie, Jason, Andy, Sam e Alcide pela cidade fantasma, né? Daí estão todos mortos. Daí encontram a casa da moça que acharam o cadáver. Daí começam a ler o diário dela e Sookie tem reminiscências do início de suas relações com vampiros e fica abaladíssima. Santa paciência...

5. Conhecemos um pouco mais sobre os vampiros infectados e... e nada. E não descobrimos nada. E nada de interessante aconteceu. E talvez Arlene e suas amigas consigam fugir por conta de uma conversinha mole que tiveram com uma vampira de coração mole...


Enfim, após essa sucessão de coisa nenhuma que aconteceu nesse episódio, o que mais me chamou a atenção é que em um seriado basicamente sobre vampiros, praticamente todo o tempo corrido foi durante o dia, ou seja, os personagens mais interessantes e esperados da trama basicamente ficaram de fora. Bill Compton, por exemplo, um dos personagens principais, apareceu durante 17 segundos. Sim, 17 segundos cronometrados foi o tempo exato de aparição dele no episódio (não incluindo a cena antiga que Sookie relembra).

Não serei alarmista (ainda) e direi “oh, isso é bastante preocupante”, pois realmente acho que não é o caso tão cedo, mas que é no mínimo curioso e razoavelmente estúpido queimar cartucho dessa maneira numa altura dessas do campeonato, isso é.

02 Jul 2014

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Felipe Lima

Filósofo e Jornalista, amante das artes em geral e criador do portal Qualquer Bobagem. Um misto entre o óbvio e o nunca visto.
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