[REVIEW] NCIS - S11E18: CRESCENT CITY: PART ONE

"Que os tempos bons começem." Dwayne Pride & Leroy Jethro Gibbs

Desde que foi anunciada a possibilidade de um novo spin-off de NCIS, a ansiedade já bateu e eu já estava louca para assistir os episódios piloto de NCIS: New Orleans. Devo admitir: estou apaixonada. Nunca havia visto o quão linda é New Orleans. O clima parece agradável, as ruas estão sempre enfeitadas e as pessoas parecem felizes.

Logo de cara somos apresentados ao Agente Especial Dwayne “King” Pride. Ao que tudo indica, ele está em um bar e joga a péssima cantada de ter rolado uma química entre ele e Linda, a mulher que ele conhece, o que os leva para a casa dela. Mas, na verdade, Linda era esposa de Dwayne, que tenta fazer esse tipo de “amor à primeira vista”, para reconquistar o amor dela. Também somos apresentados ao Agente Especial Christopher Lasalle, que estava documentando uma cena de crime. A vítima era o Congressita Dan McLane, membro do Original Fed Five, composto por ele, Dwayne Pride, Felix Betts e nossos já conhecidos Mike Franks (saudades) e Leroy Jethro Gibbs. A partir daí, a história se divide em dois locais: New Orleans e Washington.

O que amo no NCIS é a simplicidade. São quatro agentes, um médico legista e uma analista forense. E, ao que parece, o escrito de NO vai repetir a pouca quantidade de pessoas trabalhando ali. São apenas dois agentes: King e Lasalle. Como dito pelo diretor, um reforço seria enviado, e realmente foi. A especialista em interrogatórios Agente Especial Merri Brody. Desde o momento em que ela apareceu em cena junto de Lasalle, já vi que ia sair um casal. Pelo menos, é o que se espera.

Como McLane era um congressista, o FBI tem que tomar as rédeas da situação. Tanto que Loretta Wade, a médica legista de NO reclama que a Agente Lynette Doyle tomou o cadáver das mãos dela durante o exame toxicológico. Motivo pelo qual Ducky se enfurece em Washington, porque o “médico” do FBI que fez a autópsia estragou tudo. Devo admitir, o sotaque do David McCallum fica até mais forte quando ele se irrita. Lindo. Com toda essa movimentação do FBI, é claro que o amado Agente Tobias Fornell tinha que aparecer. Mas sem nenhum comentário em relação à Diane e Emily.

Adorei o fato de que eles se lembraram de que Abby é de New Orleans! E usaram isso, a família dela e o fato de ela já conhecer Dwayne. É legal também deixar bem claro: Abby ainda não teve um episódio dela. Assim como McGee e Ducky. Tomara que isso aconteça logo.

Após a autópsia, é revelado que McLane teve a garganta cortada e duas perfurações na barriga, exatamente como Lorta havia feito com “Privilégio”, há anos atrás. Aí começam mais suspeitas de que o FBI está escondendo algo. E fica nisso até que o diretor de Fornell diz que quer uma investigação conjunta, ou seja, as informações iriam circular por ambas as agências. Ainda tocando no assunto FBI, a Agente Doyle é encontrada morta, em seu carro, com os mesmos ferimentos vistos em McLane. Isso basta para que King tenha que voltar para New Orleans. Mas Gibbs quer ajudar, e pede a permissão do diretor para ir. O diretor impõe uma condição: que ele leve alguém. Antes que ele possa pensar em falar DiNozzo ou McGee, Fornell já avisa que vai precisar dos dois, restando apenas Bishop. [Lembrando: no piloto de NCIS, ainda em JAG, DiNozzo estava junto com Gibbs. Mesmo não indo até a sede com ele, na primeira temporada ele foi até lá interrogar uma das advogadas. No piloto de NCIS: Los Angeles (Legend: parts

 1 and 2 – 6ª temporada), McGee viaja para Los Angeles com Gibbs.]

Outra diferença entre os dois NCIS: em Washington, eles ficam em um prédio federal. Em New Orleans, em um prédio comum. Ao que tudo indica, Bishop e Dwayne vão se dar bem, uma vez que ambos adoram uma bagunça.

Como sempre, um excelente episódio tem que terminar com aquela palavrinha péssima que todo seriador tem que suportar (Continua). Agora é aguardar ansiosamente pelo próximo episódio e curtir o desfecho da história, torcendo para que a CBS decida tornar NCIS: New Orleans real.

PROMO DO PRÓXIMO EPISÓDIO: