Neste episódio de House of Cards toda essa tensão entre Tusk e Underwood pela influência sobre Walker transborda e acaba levando a uma crise energética em pleno verão americano. Toda aquele jogo político que vimos anteriormente envolvendo os chineses acaba por prejudicar a população estadunidense. É nessa parte que vemos como as tramas que acontecem nos governos tem conseqüências muito maiores do imaginamos.
Mas o que realmente interessa, como sempre, é saber como que esta crise serviu para Frank diminuir a influência de Tusk sobre o presidente. Ao por a culpa de milhões de americanos no escuro sobre os ombros de seu antagonista, Frank conseguiu prejudicar a imagem do bilionário ante a Walker e o obrigou a recuar e aceitar que a sua e outras empresas de energia tinham de parar de operar como um cartel, ou seja, parar de fixar preços e prejudicar o consumidor. Ponto para o vice-presidente.
Já Lucas se vê cercado. Acusado de cyber-terrorismo e podendo pegar 35 anos de prisão se não aceitar um acordo (onde assumiria a culpa e ficaria só sete anos), sua situação é complicada. Sua investigação envolve o vice-presidente e depende muito da ajuda de terceiros. Não podemos culpar Janine ou Hammerschmidt por não apoiá-lo. Ao que parece, Lucas verá o sol nascer quadrado por um tempo.
Enquanto Frank lida com Tusk, Claire lida com a primeira-dama fazendo-a suspeitar de um envolvimento amoroso entre o presidente Walker e sua secretária Christina. Todos sabemos que Claire não é santa, e por detrás de um suposto coleguismo ela está planejando algo maior. Será que está tentando prejudicar o presidente através de sua esposa? Ou quer acabar com Christina, uma das últimas pessoas que pode ferir Frank pelo assassinato de Russo? Apesar de apostar na primeira situação, a verdade é que Claire pode ser tão maquiavélica quanto Frank, e quem quer que esteja em seu caminho deverá sofrer.