Title: ESPECIAL FRINGE DDS - WHITE TULIP
Author: Tatiana Dantas
Rating 5 of 5
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ATENÇÃO: O TEXTO A SEGUIR CONTÉM SPOILERS DA SÉRIE! E como não falar sobre um dos melhores episódios da série? E o preferido de muit...
ATENÇÃO: O TEXTO A SEGUIR CONTÉM SPOILERS DA SÉRIE!
E como não falar sobre um dos melhores episódios da série? E o preferido de muitos?Apesar de já ter sido mencionado em outras postagens, quero mostrar que "White Tulip" não é apenas um episódio de uma série, é algo que mudou muitas vidas, sua forma de pensar, sua forma de sentir, sua forma de ver o mundo, e que toda ação gera uma reação.
Primeiro vamos falar sobre o episódio: História.
"White Tulip" é o décimo oitavo episódio da segunda temporada de Fringe. Foi ao ar originalmente em 15 de abril de 2010. Na história os passageiros a bordo de um trem parecem ter uma morte tranquila, mas como se algo tivesse drenado toda energia deles e de todos seus aparelhos eletrônicos. A equipe se reúne na cena do crime bizarro e Peter começa a suspeitar de Walter, que está lutando para manter seu terrível segredo. Um homem muito poderoso está implicado no caso, com circunstâncias irônicas e consequências graves.
("White Tulip" foi o 18° episódio da segunda temporada, a série acabou em um dia 18, com uma Tulipa em agradecimento aos fãs... Mais alguém reparou nisso?)
O episódio é cheio de referências incríveis, logo de cara começa com uma placa escrita “God Could Be Watching”. Você pensa que Peck é o vilão da história, mas assim como Walter, ele é só um gênio, que quer usar a ciência para consertar os seus erros do passado e mudar a sua história, e quem se tivesse a chance, não tentaria fazer o mesmo?
Este episódio quando eu assistia, me lembrava muito "Efeito Borboleta" , um dos meus filmes favoritos, que por mais que você tenha a chance de mudar o passado, algumas coisas tem que acontecer como são, se muda isso, muda quem você é, muda o rumo das coisas, e as vezes nada fica como você gostaria que fosse, se algo acontece, é por um motivo, e tinha que ser daquele jeito. Porém, entra outra questão, se ele não tivesse tentado mudar o passado, voltar no dia que sua esposa morre para salvá-la, ele nunca teria encontrado o Walter, eles nunca teriam tido aquele diálogo magnífico, e o Walter nunca teria encontrado o sinal de sua redenção: Uma Tulipa Branca. Ou seja, o “God Could Be Watching” , poderia ser uma dica de que tudo é predestinado, que Deus está de olho em tudo, e deixou acontecer tudo isso entre Walter e Peck com seu consentimento. Mas, são deduções que só Fringe é capaz de criar na nossa mente, mesmo a série acabando a um ano, nós ainda quebramos a cabeça com seus enigmas e sempre descobrimos algo novo. Isso é Fringe gente! Uma mistura de ciência e crenças religiosas, de forma que elas coincidem e se torna genial!
Agora vamos as melhores cenas: Peck e Walter.
"So now I'm looking for a sign of forgiveness. I've asked God for a sign of forgiveness. A specific one, a white tulip."
Walter recebendo o seu sinal de perdão: White Tulip
Bom, que "White Tulip" é o episódio amado de muitos, isso é fato, agora como homenagem vamos ver alguns relatos dos fãs da série, e o que "White Tulip" representa para eles!
Luís Dias: Eu acredito que quando algo simples consegue nos ensinar uma lição valiosa e profunda, ela acaba se tornando importante e única. Foi pela simplicidade que a White Tulip marcou os fãs dessa maneira.
Marina Segalote: White Tulip não é só mais um episódio, são os melhores minutos da tv com o tema 'Ciência vs Religião', é sobre um homem da ciência se rendendo a fé e pedindo perdão a Deus por seus pecados.A White Tulip não é só um símbolo de perdão, é um sinal de esperança.
Kelly Rufino: Esperança, Redenção e Perdão.
Tassio L. Stark: Marcou bastante para mim, porque mostrou que apesar do ato extremo e egoísta de Walter, em pegar um filho que não era dele, nosso querido e amado cientista tinha o direito de ter a esperança de receber sua redenção. Poder ser uma pessoa livre de toda a culpa que pesa em suas costas desde que fez isso.
Mona Arruda: Para mim a Tulipa significa uma segunda chance.
Natália Trentini: Foi em White Tulip que Fringe paralisou meu coração e minha respiração pela primeira vez. Foi algo que vinha lentamente acontecendo, desde a primeira ida da Olívia ao tanque, mas foi este episódio que ecoou na minha mente por dias e dias. Não, Fringe não era mais um seriado. Não era o seriado em que eu estava viciada. Era uma história forte, com significado pulsante, que ia além do episódio da semana, da temporada e continua seguindo mesmo depois do fim.
Naty Lopes: Um dos episódios mais marcantes de toda a serie, naquele momento eu percebi que diante dos meus piores atos, eu ainda posso ter perdão.Por isso quando olho pra Tulipa eu penso que nem tudo está perdido, e que sempre haverá esperanças por pior que seja o momento.
E aqui Nascia uma história linda de amor, rodeada de Tulipas Brancas.
Tudo se baseia em redenção, perdão, segunda chance, amor, ah o amor, somos movidos a ele, não?
Nossos erros e acertos tudo em nome do amor, e é isso que a White Tulip me mostra, se você cometeu um erro, mas foi por amor, mesmo que tenha sido egoísta, merece uma segunda chance, merece um perdão, merece mais uma vez ter a chance de mostrar o seu amor. Foi isso que Peck queria ao voltar no tempo, dizer minutos antes de sua esposa morrer que a amava. Foi isso que Walter queria, um sinal de Deus, um perdão, como uma segunda chance pra continuar amando seu filho e não sentir culpa por isso. E um sinal do amor de Deus por nós independente da sua crença ou da falta dela, seja um Deus religioso, ou seja um Deus científico, que você pode cometer o maior erro, que tanto nós humanos, como a ciência, como as probabilidades, são falhas, mas quando você reconhece seus erros, e ficou disposto a pagar por eles, que merece sempre uma segunda chance para se redimir. Todos merecemos. E é isso que a White Tulip significa pra mim, e aposto que para muitos também. E no fim, Peter teve que receber sua Tulipa Branca, porque assim como o pai, ele teve que fazer sacrifícios egoístas para ter sua filha de volta, o seu pai se sacrificou por isso, e ele teve seu perdão, e teve uma segunda chance com Olivia e Etta, e o seu final feliz.
Aspirante a escritora, movida a cafeína, uma Gilmore Girl, sobrevivente como Meredith Grey, psicóloga, seriadora, cinéfila, leitora. Tudo em extremo vício e esperando passar meus vícios para os leitores. Leia mais sobre o autor