Sinceramente? Eu não esperava muito desse episódio, justamente pelo fato de ter sido baseado na obra de Conan Doyle com o mesmo nome. Apesar de ser o conto mais famoso do autor, o enredo não me agradou completamente, justamente pelo fato de ter aquele ar sobrenatural durante a maior parte do episódio. Mas claro, é minha opinião. Teve muita gente que curtiu o episódio, logo, tentarei não pender a balança para o lado da minha opinião. Tentarei ser imparcial.
O episódio contém mistérios, mas são mistérios caracterizados pela ausência de muitos fatos, e aqueles que existem, são absurdamente fantasiosos. O que deve fugir bem do que Sherlock é basicamente. Então, começamos a encarar o episódio como tendo uma solução racional e científica, como sempre, ou uma solução absurdamente fantasiosa, assim como sugere todo o enredo do episódio. Ainda há a opção de que o caso pode não haver solução. Mas então não seria Sherlock.
Vimos duas coisas interessantes nesse episódio:
Primeiro, a cena do "Palácio Mental" de Sherlock. Ela é uma das mais geniais que houveram até agora na série. Ela nos mostra como funciona, de forma gráfica, a mente de Sherlock enquanto ele pensa. Isso já foi mostrado em algumas outras cenas da série, mas não com tanta intensidade como nesse.
Segundo, o fato de que o próprio Sherlock chega a cogitar a existência do tal "cão gigante", em certo ponto do episódio. Isso mostra que, apesar de ser absurdamente frio, é possível sentir medo. Nem que seja um pouco.
A cena final foi o que mais me chamou atenção. Moriarty em uma sala, preso aparentemente, logo sendo liberado por Mycroft. Dentro da sala, nosso vilão favorito se deu o trabalho de escrever em cada canto da sala o nome Sherlock. O que nos prepara para uma season finale que será, aparentemente, de matar!