Será que é pedir muito para alguma coisa acontecer nas florestas em seriados e filmes? Parece que Sleepy Hollow não será exceção (será que os habitantes crescem tendo medo de coisas horripilantes que podem estar na floresta?). O quinto episódio, John Doe, finalmente nos apresentou um dos outros Cavaleiros do Apocalipse (Peste) já nos primeiros minutos do episódio, com uma cena que poderia muito bem ser de um filme de terror.
E ele tentou reinar embora não tivesse aparecido tanto quanto eu gostaria que tivesse. Ele aparece somente no inicio e final do episódio (e na minha modesta opinião, foi derrotado de forma tão ridícula, que me perguntei se ele era de fato Cavaleiro), se minha memória não falha. Foi justamente a presença dele que deu ânimo em esperar pelo outros 2 Cavaleiros do Apocalipse (Guerra e Fome. Sim, eu fiz lição de casa nos 4 Cavaleiros do Apocalipse). Mas o ânimo acaba por ai. A história comete os mesmo erros dos episódios anteriores: pouco aprofundamento nas histórias dos personagens ou até mesmo na história do Cavaleiro. E de novo, mais um que é derrotado em apenas um episódio.
Talvez o único ponto positivo, além das boas piadas de Ichabod no tempo moderno, tenha sido a história bem contada de Thomas, o menino que traz Peste para os dias modernos e sua ligação com a Colônia de Roanoke. Interessante a abordagem do método de transmissão. E apesar disso, me passei o episódio todo me perguntando sobre Katrina: ela está na mesma dimensão de Moloch? Está esperando pelo seu fim, no purgatório? Não passou para a melhor pois ainda pensa em Ichabod? Muitas perguntas e poucas respostas.
E então, vamos ao episódio 6. Apesar de não ser fã de esportes, a cena inicial de Abbie e Ichabod assistindo baseball é uma cena bastante interessante, pois é um dos poucos momentos que temos uma visão concreta de como a relação dos dois está se fortalecendo cada vez mais. E um dos encontros mais esperados finalmente aconteceu: Abbie e Katrina. E então descobrimos que Katrina consegue se comunicar com as duas testemunhas. Resta ver até onde essa habilidade vai.
E aqui é que está o ponto interessante do episódio: não é um "caso da semana". É mais "peça ajuda ao sobrenatural para salvar Ichabod". Sim, o Comedor de Pecados não será derrotado, pelo contrário, irá ajudar Ichabod mesmo que tenha parado de ajudar tantos anos antes. Infelizmente, o episódio arrastou demais o plot de culpa do Ichabod a ponto de ficar cansativo demais. Será que esse é um dos primeiros sinais de esgotamento da série?
E esse é o primeiro episódio em que sua maior parte se deu através de Flashbacks, o que pode ter sido cansativo ou confuso para alguns, visto que a transição muitas vezes era brusca. Nesses flashbacks, a estrela foi Cicero/Arthur Bernard.
Ainda espero ver mais de Jenny. Ela tem uma história tão única que é essencial ter um episódio só focado nela, algo que deve demorar para acontecer no ritmo que a série está indo com o desenvolvimento das histórias dos personagens principais. Já não temos mais o ritmo de desenvolvimento do piloto, e sim o ritmo de uma série que parece estar atirando para todos os lados no escuro na expectativa de acertar.
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