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Title: [REVIEW] PERSON OF INTEREST - S03E09: THE CROSSING
Author: Rayssa
Rating 5 of 5 Des:
Eu ainda estou em choque. Espero que seja só mais uma jogada do roteiro de Person of Interest. Porque não pode ser verdade. Não pode, g...

Eu ainda estou em choque. Espero que seja só mais uma jogada do roteiro de Person of Interest. Porque não pode ser verdade. Não pode, gente! A Carter não pode ter morrido, é crueldade demais com os fãs da série. Aliás, “The Crossing” quase matou a gente de tensão e desespero para no final fazer isso com a gente? Que povo mais sem coração esses roteiristas de Person of Interest.

Aconteceu tanta coisa que nem sei por onde começar. Primeiro fiquei impressionada, a contra gosto, com toda a força tarefa que a HR conseguiu reunir para caçar John e Carter. Eles simplesmente têm parceiros em todos os lugares, conseguindo até a ajuda dos criminosos da cidade. Nunca foi tão difícil chegar até o Federal Buiding em Manhatan, viu?

Aí, como se não bastasse, o telefone tocou. E eu já sabia, aposto que você também já sabia e todo mundo sabia de quem era o CPF: John Reese. Nesse momento a gente tenta ser racional, repetindo que os roteiristas não vão ter coragem de sacrificar o personagem principal. Mas o medo e o desespero continuavam ali, impedindo que ficássemos calmos.


Enquanto Carter e John tentavam driblar metade da cidade, nós acompanhamos Finch, Shaw e Fusco tentando ajudá-los. Mas quando tudo está assim tão ruim, é um ledo engano achar que as coisas não vão piorar. Eu sabia que era uma péssima ideia separar Fusco e Shaw porque toda vez que isso acontece o resultado é terrível.

Dito e feito, Lionel foi capturado pela HR, o que garantiu o aumento do desespero. Eu acreditava que Fusco não ia entregar Carter, mas também percebi que era questão de tempo até eles irem atrás de seu filho. Mas esta cena foi linda, com Shaw falando que teve que escolher entre os dois e achava que Lionel iria preferir que ela salvasse o filho. Emoções a mil.

Aliás, eu já estava achando que íamos perder Fusco e nesse momento meus olhos encheram de lágrimas. Eu simplesmente adoro o personagem, mas percebi que ele estava certo, não se luta contra policiais corruptos sem ter baixas. Seria quase uma coroação de sua trajetória, pois ele começou Person of Interest como corrupto e iria terminar como um policial íntegro, renascendo de todos os seus pecados.


Mas eu, como boa fã de Chuck, lembrei que o jeito de se livrar de algemas é quebrando seu polegar e quando percebi a jogada de Fusco, consegui respirar aliviada. Aliás, que ótima atuação de Kevin Chapman, hein?

Quando à Finch, confesso que eu fui ficando com raiva dele ao longo do episódio, porque ele insistia em não pedir ajuda a Root. Eu entendo suas reservas, mas momentos de desespero exigem medidas desesperadas. E esse era realmente o caso de “The Crossing”: puro desespero! Pelo menos ele conseguiu ajudar no final, mas não paro de pensar que as coisas podiam ter sido diferentes se ele tivesse contado com a ajuda da Machine.


Um adendo nesse ponto: eu nunca tinha suspeitado, mas a afirmação de Root fez todo sentido. Quantos parceiros Harold teve antes de John? Será que todos acabaram mortos? Espero que isso seja abordado posteriormente.

Vamos abrir um espaço para falar de John, Carter e o necrotério municipal. Eu não esperava que o Reese demonstrasse todo esse sentimento pela Joss, fui pega de surpresa mesmo. Até que chegou um momento que eu quase sugeri que os dois arranjassem um quarto para resolver tanta tensão. E quando ele mostrou a bala, eu fiquei ainda mais emocionada, porque esse tipo de coisa é prelúdio de tragédia. E eu só ficava me perguntando o que de tão terrível ia acontecer. Agora eu desejava que não tivesse esperando por nada, porque a cena final foi devastadora.

E chegamos aos últimos minutos do episódio. Como ainda faltava algum tempo para terminar, eu já comecei a pressentir que algo não ia dar certo. Estava muito final de filme, com os felizes para sempre quase aparecendo. E isso não é feitio de Person of Interest. E o fato de Simmons estar desaparecido só aumentava meu medo. E dai que aconteceu a maior sacanagem do roteiro, que eu espero que não se confirme no próximo episódio: a Carter é baleada.


A cena foi tão bem construída, primeiro com a Carter tirando John da cadeia, recriando o piloto. Depois Finch chegando e o telefone tocando. Acho que daqui para frente toda vez que o telefone tocar eu vou congelar, esperando péssimas notícias. E então eu já sabia.

Agora é esperar pelo próximo episódio, torcer para ser apenas um suspense criado pelo roteiro e no final tudo não passar de um susto.

Obs.: “The Crossing” foi tão marcante que até Shaw demonstrou sentimentos.


Obs.: Fusco fazendo piadas e distribuindo apelidos mesmo enquanto era torturado. É amor demais pelo personagem, viu!

Obs.: Alonzo Quinn já foi tarde!

Melhores momentos (hoje foi difícil selecionar, porque o episódio estava recheado de momentos marcantes):

“-Sem querer dizer o óbvio, Finch, mas você pode perguntar à Machine onde ele está. A Machine fala com ela.”

“-Coisas ruins acontecerão de qualquer jeito. A questão é se você vai deixar elas acontecerem com seu amigo. Não vamos fingir que John é seu primeiro ajudante. Quantos exatamente você teve antes dele?”

“-Imaginei que estes safados viriam atrás do seu filho. Mas, Lionel, entende que isto significa que eu não poderei estar aí com você? Eu tive que escolher.”

“-Eu sou a Carter. Você não disse o seu nome.
-Parece que a única hora que você precisa do nome é quando você está com problemas. Então, eu estou com problemas?”


Person of Interest Brasil

Para quem ainda não conhece Person of Interest Brasil, está na hora de visitar o blog e o facebook. Lá vocês vão encontrar promos dos próximos episódios, notícias sobre a série e várias teorias conspiratórias. Só assim para aguentarmos esperar pelo próximo episódio, não é?

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