Detesto. Simplesmente acho um absurdo quando uma pessoa inteligente tenta demonstrar que vive uma verdade absoluta. Como se curiosidade e conhecimento fosse algo a se temer, e tudo por medo de estar errado. Isso se torna ainda mais ridículo quando a situação envolve um cientista, que orgulhoso, às vezes esquece que a base para seu trabalho trata-se exatamente de duvidar. Questionar Freud nunca foi um problema, e dessa vez eles aproveitaram para debater desde Complexo de Édipo até Orgasmo Imaturo x Maduro, resumindo tudo a “teorias limitadas”.
Muito interessante envolverem Anna Freud na história, aquela
foi mais uma das cenas em que Gini soube se impor bem. Sendo essa a melhor
caraterística de Virginia: ela pergunta. Não que ela não tenha respeito, mas
ela quer entender e quer questionar. Isso é o que faz dela uma grande
cientista, junto a toda determinação que ela tem para reproduzir os testes que
forem necessários, sem nenhum preconceito e com muita força de vontade. É inspirador
ver a sua paixão. Bom que finalmente o Dr. Masters reconheceu isso.
O clima era de férias para os Masters, e no começo as coisas
estavam indo bem. O casal estava pensando no futuro e Bill até conseguiu ser um
fofo com Libby por alguns instantes “Libby we have a family, just the two of us.
That’s enough for me.” Nesse momento
pensei que finalmente ele estava conseguindo criar uma conexão com a sua
esposa, já que os dois compartilham da mesma grande perda. Mas William está
sempre envolvido com seu trabalho, e não ia ser por estar na Flórida que isso
ia ser diferente. A partir do momento que o assunto sexo veio à tona através da
vida sexual do casal de idosos, Dr. Masters toma tal ideia como um possível
projeto, e deixa claro que é no seu estudo onde sua mente está. A cena de Libby
sofrendo no começo foi apenas para mostrar que as coisas não ficaram fáceis pra
ela de uma hora para outra, a verdade é que ela aprendeu a ser forte, e
demonstrou isso principalmente no hotel.
Tivemos uma ótima aquisição nesse episódio, simplesmente
adorei trazerem o membro da família Scully que faltava. Margaret está tendo seu
momento de mostrar o outro lado da história, e de escrevê-lo a sua maneira.
Esse lado mais íntimo do reitor e de sua família ainda vai ser mais explorado,
trazendo excelentes situações e conexões para a trama. Por todos os temores que
passavam na mente de Austin, sua presença e atitude acabaram fazendo sentido. Agora
tenho que falar, que direito aquela Dra. Infeliz pensa que tem pra falar
daquele jeito com o Dr. Masters? Ela defende que mulheres devem ser
reconhecidas por seus esforços, mas apenas se envolver um diploma? O respeito
só vale para ela, e qualquer outra só poderá ter se for feminista?
E se vocês pensaram que essa ultima cena foi uma surpresa é porque
ainda não têm ideia do que estar por vir no próximo episódio:
É sério gente, vou apenas avisar que vai ser de tirar o fôlego!
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