Após ter afastado a quase todos, Jenna sente que sua única
opção é se apoiar em Collin. O que acaba virando uma obsessão, alguém por quem
ela faria de tudo. Até que o extremo da personagem foi um ponto bem construído.
Trazer o Collin como alguém que pode ir aos poucos destruindo cada parte da
pessoa foi muito esperto, pois infelizmente não é raro ver isso acontecendo.
Como não pensei nisso antes? A honestidade descarada de
Valerie combina muito com o sarcasmo do Profº Hart. Ou vai ver é apenas a forma
muito estranha e nada tradicional que ambos tratam os seus alunos. Mais curioso
ainda é ver que no final eles se preocupam de verdade com os mesmos. Val pode
até ser uma conselheira egocêntrica e louca, porém sempre gostou de Jenna, como
ela mesma gosta de dizer “Because you are my girl”. Foi meigo ela notar o que
estava ocorrendo, mesmo sendo um pouco tardio. Quando ela se deu conta foi logo
em seguida tentar ajudar Jenna, da forma que ela sabe.
É surpreendente como os melhores conselhos vêm de Sadie. De
um jeito meio marrento ela sempre consegue abrir os olhos das pessoas para o
que realmente está acontecendo. Dessa vez veio através do projeto A.S.S. (a
sigla já diz tudo) nada convencional da Marks. Nem preciso dizer o quanto foi
épico ver Sadie interpretando Jenna, não é mesmo? A trança
lateral e as referências as principais características da personagem foram
hilárias. Foi uma amostra do porque dessa mudança tão drástica da mesma, estava
ficando chato. Era sempre mais do mesmo. Porém aquele toque de conflitos
adolescentes comuns estava desaparecendo, dando lugar somente ao clichê do
triângulo amoroso, algo que já havia sido abordado exaustivamente na série.
Como eu já passei por umas crises na adolescência (quem nunca)
acabo me identificando com a Jenna às vezes, principalmente por ser filha única
e por ter pais jovens. Talvez por isso eu tenha ficado triste e me emocionado,
quando a Lacey disse que Jenna não deveria voltar caso saísse àquela noite. Nem
imagino o que é para os pais perder o controle e o respeito que o filho tinha
por eles. “Our baby” resume muito tudo isso e o trabalho que deve ser se manter
forte na decisões mais difíceis. Adoro a forma como a série mostra todos os
lados da história.
Vou revelar que acabei chorando vendo a última cena. A atriz
está fazendo um trabalho impecável, os roteiristas também. Eles nos fazem ter
raiva, mas ela vem carregada de pena. Ela precisava daquele choque de
realidade, de finalmente chegar ao fundo do poço pra entender como passar por
isso. E quando ela perdeu a única pessoa que apoiava e sustentava aquele estilo
de vida que ela estava levando, só restou alguém do passado. Matty acabou sendo
o porto seguro dela, alguém que ela sempre soube que estaria ali. Talvez por
isso ela tenha desabado quando viu o brinco, no final ela ainda esperava que
ele estivesse ali por ela, e não por outra. Uma cena bonita para Awkward.
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