The Goldbergs tinha tudo para ser muito boa. Ao menos a promo possuía uma boa promessa (uma das poucas que realmente me deu vontade de ver). Mas a sensação que se tem ao assistir o piloto é que tudo passa muito do ponto. É tudo muito histérico e exagerado, dificultando a apreciação. E algo que tem sido recorrente nas comédias estreantes desse ano: não consegui rir sequer uma vez.
Além das gritarias constantes e da ausência de risadas, os personagens também passam a sensação de que tudo poderia ser melhor. Os pais e o avô são até interessantes (mesmo a mãe me irritando com a gritaria constante) e creio que, se o roteiro pudesse ajeitar um pouco o tom deles, poderia render algum riso. Mas os filhos, especialmente Barry, não cativaram.
A favor da série fica a caracterização e a fotografia, que deram aquela cara de coisas feitas nos anos 80. Realmente é como ser transportado para a década. Podemos pelo menos dizer que a produção foi muito bem contratada e está cumprindo com o seu papel.
Nos resta esperar pelos próximos episódios, e que eles possam conseguir o tom da comédia e agradar o público. A questão é que, nessa época de vacas magras, onde muitas séries, principalmente as sitcoms, tem falhado no propósito de cativar, é importante que a equipe ache logo o andamento ideal da série. A audiência não está satisfatória e as possibilidades de cancelamento já rodeiam a comédia. Vamos ver no que vai dar.
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