O Poder Dos Seis é o segundo do livro da série Os Legados de Lorien. E começa exatamente onde Eu Sou o Número Quatro termina, com Seis, Quatro e Sam em fuga pelos EUA. Quatro está fraco e machucado, e além de lidar com a morte de Henry, seu Cêpan, tem que lidar ainda com a falta que sente de Sarah. Sim, fiquei super triste com a morte do Henry no final do livro, realmente não esperava, e ver o Quatro sofrendo por essa baixa quase me fez gostar do personagem. QUASE. Pois não bastava focar só na perda do seu Cêpan, que era praticamente um pai para ele, ele tinha também que sofrer por amor, afinal, largou Sarah em Paradise, e consegue deixar todo capitulo que ele narra um tédio, pois só fala, pensa e reclama sobre Sarah. Fazia tempos que eu não odiava tanto um personagem, um não, DOIS.
Sam decidiu largar sua mãe e a cidade para tentar descobrir a verdade sobre o paradeiro de seu pai. Pois assim que descobriu sobre a existência de alienígenas teve certeza que seu pai foi realmente abduzido, e tenta acreditar que ele ainda está vivo. Entendo o lado dele, ele sente bastante falta do pai, mas convenhamos, passou muito tempo, é bastante improvável que o pai dele continue vivo. Mas torço para que ele saiba pelo menos o que aconteceu com ele. Na verdade acho que Sam só fugiu para ficar perto de Seis, afina, como não se apaixonar por ela?
Seis, a garota dos sonhos de todos. A guerreira bem treinada. A salvação do Sam e do John. Conhecemos bem mais sobre a história de Seis nesse livro, vemos como ela foi capturada e torturada. Descobrimos que sua Cêpan foi morta na sua frente, e como ela descobriu seus legados. Invisibilidade, muito útil e a deixa ainda mais perigosa. Seis é o membro da Garde mais forte que apareceu até então, e nos dá esperança que nem todos sejam tão bundões como o Quatro. Além de nos deixar bem apaixonados por ela.
Um dos trunfos do segundo livro, é que ele não é mais contado somente do ponto de vista do número Quatro. Ganhamos capítulos vivenciados por outro membro da Garde, número Sete, ou como ela prefere, Marina. Marina é uma garota de 17 anos que mora na Espanha, em um convento com sua Cêpan Adelina. Adelina é uma freira agora, e esqueceu totalmente sua missão, se recusando a treinar Marina. A garota sem treinamento e sem orientação, tenta, da melhor maneira possível, desenvolver seus legados e encontrar alguma forma de se conectar com os outros da Garde. Os capítulos da Marina começam interessantes, e é uma salvação para aguentar toda a lenga-lenga do Quatro sobre Sarah. Se não fossem esse capítulos, juro que não conseguiria chegar ao final. Viva Marina e sua vida de repressão religiosa.
O livro é rápido, e alterna as cenas de ação, nas fugas de Quatro e Seis, que tenho que falar ficam cada vez melhores, grandiosas e bem escritas, com as cenas dramáticas, com Marina e sua tentativa de se descobrir e convencer sua Cêpan a lhe ajudar. A história se encaminha para algo grandioso, e quanto mais descobrimos de Marina, mais queremos saber sobre os outros números.
Os últimos capítulos são de ação pura, dos dois lados da história, é empolgante e te deixa na vontade de ler tudo logo. As lutas estão muito bem escritas e é explicita a evolução na escrita do autor. Confesso que tive que comprar o terceiro livro dois dias depois de terminar a leitura desse, pois a curiosidade foi muita. Vai Seis, arrebente todos! Maior coisa que desejo para o próximo livro: Capítulos da Seis. Até a review do próximo livro.
Texto de: Raphael Gomes
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