Faltando menos de 70 dias para a
estreia da sexta temporada da série, Castle vem apresentando um crescente de
história, atuação e fãs. E, para quem não conhece, farei em breve resumo sobre o que é a série, basicamente.
Richard Castle é um autor de
histórias de investigação que acabou de matar o protagonista de seus livros, Derrick Storm.
Quando alguém começa a cometer assassinatos exatamente como os que aconteciam
nos livros do escritor, entra em cena a Detetive Kate Beckett, que interroga
Castle e este acaba por se juntar a equipe da NYPD para resolver esse
assassinato. Richard, tendo uma grande amizade com o prefeito, acaba obtendo
autorização para seguir a detetive Beckett para escrever, baseado nela, seus novos
Best-Sellers e eles acabam se tornando parceiros na investigação de homicídios.
Todos sabem eu sou o membro que
sofre de OCD na equipe. E quando você ama uma série, é por lista enorme de
motivos. Para quem nunca viu a serie aqui vão 10, entre tantos, motivos para dar
uma chance e assistir, porque realmente vale muito a pena!
10- Trilha Sonora e Robert Duncan.
Sim, eu coloco esse motivo para assistir
Castle simplesmente porque a trilha sonora é incrível e consegue um Timing
perfeito com a cena. É impossível assistir Castle sem querer sair loucamente
baixando a trilha sonora. Já
diria a nossa amada Kate Beckett: all the
songs make sense. In My Vein,
por exemplo, é praticamente o Hino
Caskett e cada vez que toca faz você relembrar cada momento Caskett e, principalmente,
cenas de Always (o maravilhoso e aguardado último episódio da quarta
temporada). Robert Duncan é simplesmente um gênio e consegue criar músicas instrumentais que te colocam lágrimas
nos olhos apenas por existirem. As cenas
se encaixam com tanta perfeição nas músicas, sejam elas instrumentais ou não,
que é impossível não ser afetado por elas. Se você permanece com a sanidade
intacta e não sente nada ao ouvir “Into the Blue” ou “Crash and Burn”, por
exemplo, nós não assistimos a mesma série. Escolhi essa para exemplificar, apenas porque Duncan arrasou nela. Perfeita não define o suficiente.
9-Johanna Beckett
Aquela nunca apareceu na série e,
mesmo assim, é a base dela. A mãe de
Beckett, assassinada, é à base da history line de Castle e seria injusto não
lista-la como um dos motivos para assistir.
Johanna é a responsável pelos melhores
episódios, em minha opinião, da série. São os casos mais enigmáticos e bem
bolados de suas respectivas temporadas. E eles vêm repletos de ação revelação,
choros e momentos Caskett. É impossível não se emocionar com a Kate quando o
assunto é a mãe dela. E não importa o tamanho do dragão que ela acordou, o caso
da mãe dela definiu quem ela é, como a própria Kate afirma. São momentos tensos
e mesmo estando na sexta temporada sem uma solução completa, eles não cansam.
Marlowe é tão genial que esses casos continuam sendo os melhores e revelando
detalhes de um quebra cabeça que, você percebe, é cada vez maior. Você quer
saber o que houve. E a história fica
apenas cada vez mais enrolada e complexa com o passar das temporadas e no final
a gente se pergunta “Onde isso vai dar?”
8– Detalhes
Castle é composta por pequenos
detalhes e pequenos momentos que a série acaba magnificando ao longo das temporadas. Se
você pegar pequenos detalhes e começar a prestar atenção neles, você verá como
a série os valoriza. Café é um símbolo de amor incondicional, o “Bom Dia, meu
amor” não dito em palavras. Always é mais do que uma simples palavra e vem
cheia de significados e promessas. Apertos de mão são mais do que apertos de
mão. Maças nunca foram tão seguras e nunca mais vimos cerejas da mesma forma.
Associações entre algemas e tigres são normais. Balanços podem ser cenários
para revelações e pedidos inesquecíveis. 47 é mais do que um número. E cubos de
gelos....bem, a Kate sabe bem o que fazer com eles. São tantas coisas e tantos
momentos que ficam gravados na memória e fazem com que Castle se torne especial
até nas pequenas coisas.
7 – Escrita e Escritores
A série sabe dosar e não pesa a
mão. É um equilibro adorável de assistir entre drama e comédia. Entre casos
tensos como Kill Shot e engraçadíssimos
como Nikki Heat. Acho que isso é uma das coisas que me prende em Castle. Você
não cansa por que Andrew Marlowe sabe a hora de parar de nos fazer chorar e
começar a nos fazer sorrir. Virou lema dos fãs “In Marlowe We Trust”. Porque
Marlowe tem essa preocupação em saber o que os fãs querem e adequar isso da
melhor forma possível à série. Ele sabe como lidar com os Fãs e sabe construir
casos singulares baseados nisso. Uma série não é nada sem seu produtor e
Marlowe ocupa o posto com maestria e o honra imensamente.
6- Equipe
O que seria da NYPD se não fosse
essa equipe formidável? Ryan, Esposito, Lanie, Montgomery e Gates....Todos elementos essenciais e que eu
amo na série. Sou uma eterna encantada
pelo “bromance” Ryan e Esposito.
Parceiros na NYPD e amigos, acima de tudo, fazem qualquer coisa um pelo outro,
mesmo estando brigados e estas brigas, por acaso, são sempre hilárias! Além
disso, como não se encantar com a relação admirável do Espo com a Beckett? Ela
não precisa dizer nada para ele saber o que ela quer, precisa ou sente. Relação
de irmãos, linda de ver. Assim como a amizade de Kate com a Dr. Lanie Parish.
Nossa Lanie, que serve de porta voz do Fandom para a Beckett, sempre com
conselhos ou frases épicas que todos queriam dizer, mas não podem por estarem
do outro lado da tela. Montgomery e Gates são peças a parte nesse show,
extremamente cômicos e firmes ao mesmo tempo, são figuras impagáveis.
5- Casos e teorias malucas
Castle não seria Castle sem suas
teorias malucas e, claro, seus casos incríveis.
Passamos por Zumbis, pé grande, fantasmas, vídeo assassino e tantas
outras teorias absurdamente deliciosas que apenas Richard Castle, a nossa
eterna criança de 9 anos correndo atrás de açúcar, poderia elaborar. O melhor
nesses casos é perceber a diferença entre o Castle e a Beckett. Ele acredita em
tudo e ela é extremamente cética, esses jogos se um tentar convencer o outro se
suas teorias são adoráveis. Mas a série também é feita de casos sérios e,
muitas vezes de parar o coração. Casos onde a 3ª Guerra Mundial era eminente ou
onde Nova York poderia ser atingida por uma bomba. Mas tem os engraçados, como
a tigresa Kismet
roubando a cena em Cuffed. A série
tem esse mix de casos que tornam cada um deles
único e incrível.
4- Diálogos épicos
Quantas vezes você já citou
Castle desde começou a assistir?! Uma centena ou mais, certo?! A Série é
composta por frases marcantes que te fazem pensar sobre muitas coisas. E essas
frases, geralmente, se unem ao meu motivo número 10, a trilha sonora, e fica
aquele timing perfeito, seja para chorar ou para sorrir. Quantos sentimentos
invadiram nosso peito ao ouvirmos o diálogo mais épico do mundo? “Toda manhã eu te trazia um copo de café
apenas para ver um sorriso em seu rosto”. Frases cômicas, de cortar o
coração, de duplo sentido. Tudo. E tudo fica gravado na memória! Quem se lembra do épico "Do I look like a killer to you?" "Yes, you kill my
patience"?! As frases de Castle são magníficas e seria injusto
colocar esse tópico sem citar o discurso de formatura da Alexis, que é
brilhante e me enche os olhos com lágrimas até hoje, sempre e para sempre. Foi maravilhoso e coube mais do que lindamente para resumir toda a série e a relação Caskett.
3- Família
As relações familiares são
lindamente tratadas em Castle. Tanto por parte de nosso escritor quanto por
nossa...quero dizer...sua musa. Martha,
a voz do fandom na série, e Alexis são os elementos da série que fazem Castle
mostrar o seu lado sério e adulto. Ele é o típico “Paizão” que faz qualquer
coisa para ajudar ou defender a filha, além disso, ele é o cara que mora com a
mãe e que a ama incondicionalmente ( E todos sabem que eu tenho um carinho
especial pela Martha). Já nossa Beckett vem nos mostrar o que é amar a família
incondicionalmente. Mesmo após tantos anos após perder a mãe e continuar em sua
busca por justiça, Beckett sempre
carregou sua mãe consigo (seja por detalhes simples como um anel junto ao peito
ou mais profundamente no coração). Mas Beckett também ama seu pai, Jim Beckett,
incondicionalmente e muito mais do que a série mostra. Isso é visível por
pequeninos detalhes...nem que seja um simples relógio. Além disso, o carinho de
Martha pela Beckett é lindo de se ver. É tocante e dá um sentido de família
ainda maior. Sem falar da família NYPD.
Afinal, Ryan, Esposito, Castle, Beckett, Lanie, Roy e Gates são, sim, uma
família! Uma família com direito a implicância, compreensão, diversão e dar a
vida um pelo outro.
2 – Stana Katic e Katherine Houghton Beckett
Esse motivo poderia facilmente
ser citado na lista toda. Uma lista de 10 diferentes motivos que a Stana te
oferece para ver Castle. Quando o assunto é Stana Katic, eu me torno suspeita.
Todos sabem dos meus “feelings” por ela. Mas acho perfeitamente justificável. Porque ela é a the most remarkable,
maddening, challenging, frustrating, and extraordinay actress we've ever met.
É aquela atriz que você nota a evolução. É visível a diferença da
Detetive Kate Beckett da primeira temporada e a da quinta. Ambas com extrema
qualidade e convencimento. Stana entrou para ser a co-star da série mas, em meados da segunda temporada -se não antes-,
ela se tornou a estrela principal para
muitos fãs – eu sou um deles. Ela tem aquela atuação perfeita independente do
gênero. Ela te faz chorar em Kill Shot e te faz rir de um jeito que chega a
doer em Nikki Heat. Ela tem a sensibilidade que a personagem precisa e a força
também. Até sobre as lágrimas ela parece ter controle, pois elas sempre têm um
timing exato para cair. Beckett é aquela personagem forte, independente,
admirável e tocante. Aquela personagem que você adota e não quer que ninguém
machuque. Ela parece que só cresce e
acrescenta cada vez mais na série. Castle hoje é Castle muito por ela, sim.
Entendam que de maneira alguma eu estou desmerecendo Nathan. Ele é um ator
fantástico e não imagino ninguém mais perfeito para interpretar o Castle do que
ele. Mas Stana... Stana roubou a cena e roubou metade dos fãs. Com sua atuação
impecável, poder de convencimento, carinho com os Fãs e várias outras razões. Minha
caneca sabiamente afirma “My favorite
show is Beckett. Oh, I mean, Castle”.
1- Caskett
“Nós somos Rickate… Não nós somos
Katick… Oh, Caskett!”
Sim, Caskett é, e sempre será, o
meu motivo número 1 para assistir Castle. Simplesmente porque a química da
Stana com o Nathan ultrapassa tela e nos atinge aqui fora com tamanha
intensidade que chega a ser absurdo. Desde o piloto a gente sentia, e sabia,
que algo lindo iria sair daqueles dois. E não nos decepcionamos. Demorou é
verdade. Foram longas temporadas esperando e sofrendo e shippando...mas
aconteceu. Afinal todo “Yin precisa do
seu Yang” e todo escritor precisa de
inspiração, e ele encontrou a dele. Eles sempre foram tão diferentes e esse “diferente”
acabou se tornando o complemento perfeito. Quanta luta contra sentimentos e
palavras guardadas, machucados desnecessários e dores causadas. Quantas
alegrias e sorrisos e momentos fofos eles nos renderam. A mudança gigantesca do
Castle, e da própria Beckett, os conselhos de terceiros e tantas pessoas
falando o que era óbvio e eles não enxergavam. Quantos muros precisaram serem
destruídos e quantos ainda persistem?! Mas tudo bem, afinal, é sobre isso que
as grandes histórias de amor são, não é mesmo? Quebrar os obstáculos. Ah, essa
relação linda que faz com que café se transformasse em símbolo de romantismo
e que fez todas as mulheres desejassem
ter alguém para lhe trazer cafés todas as manhãs. E que fez os homens e,
mulheres também, caírem de amor pela
mulher que precisa ter seus muros destruídos. Uma história de como as pessoas
mudam para conquistar outras e, nisso, acabam encontrando seu verdadeiro ser. Caskett
é isso. A história de duas pessoas que se amam. No sentido mais amplo e lindo
da palavra. Que inclui arriscar a vida por alguém e entender esse alguém. Dar espaço.
Buscar. Encontrar e fazer valer a pena. Porque não importa as decisões, não
importa o que aconteça. Eles estarão ali um para o outro. Always.
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